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Comparativo empilhadeiras – articulada vs pantográfica

Para fazer o melhor uso do espaço de armazenagem, aumentando aproveitamento tanto da área quanto da altura, é importante avaliar alternativas diferentes das tradicionais e o impacto financeiro e operacional de cada uma delas – este artigo compara empilhadeiras articuladas de profundidade simples com retráteis pantográficas

Foto do autor Rafael Kessler Rafael Kessler
Tempo de leitura: 07 minutos

Para fazer o melhor uso do espaço de armazenagem, aumentando aproveitamento tanto da área quanto da altura, é importante avaliar alternativas diferentes das tradicionais e o impacto financeiro e operacional de cada uma delas – este artigo compara empilhadeiras articuladas de profundidade simples com retráteis pantográficas

Entre as alternativas de alta densidade em estruturas convencionais estão empilhadeiras articuladas e empilhadeiras retráteis pantográficas

Por se tratarem de soluções especiais de movimentação, fora do convencional, é necessário que sejam avaliadas como parte de um projeto logístico, que compara:

– aproveitamento de área e densidade de armazenagem
– custo de aquisição e operação das empilhadeiras
– custo de aquisição das estruturas de armazenagem
– aspectos de manutenção e operação
– produtividade e dimensionamento da frota e pessoal
– número de endereços de armazenagem e coleta

Aproveitamento de área
À primeira vista, pode parecer que o uso de estruturas de dupla profundidade resulta em maior densidade de armazenagem, a favor das retráteis pantográficas.
Entretanto, uma análise detalhada encontra capacidade idêntica, pois se de um lado são armazenados 4 pallets – 2 de cada lado do corredor, é preciso levar em conta que o corredor da empilhadeira articulada é mais estreito e o comprimento dos montantes é menor.

Custo de aquisição das empilhadeiras
Os dois modelos são importados e os valores flutuam, considere os valores equivalentes ou favoráveis às empilhadeiras pantográficas.
Por outro lado, por sua construção mais robusta a partir do conceito de empilhadeiras contrabalançadas e a garantia de 5 anos, o custo operacional e vida útil de empilhadeiras articuladas é mais competitivo. Lembre-se que irão operar apenas na primeira posição, o que reduz o número de horas no horímetro para o mesmo número de pallets movimentados.

Custo de aquisição das estruturas
Empilhadeiras pantográficas requerem piso elevado, montantes maiores e colunas mais altas, além de ser mandatória a instalação de protetores de coluna. Estas modificações impactam o custo da estrutura na ordem de 25% a 30% em comparação com estruturas utilizadas por empilhadeiras articuladas.

Aspectos de manutenção e operação
-Opção empilhadeira pantográfica
Construção mais complexa do que equipamentos usuais, para suportar o peso adicional do pantógrafo e o centro de carga deslocado.
Demanda por técnicos com qualificação específica para o equipamento.
O pantógrafo é um obstáculo adicional à visualização do operador.
-Opção empilhadeira articulada
A construção robusta de uma empilhadeira contrabalançada simplifica a manutenção.
Não há obstáculos à visão do operador, auxiliado pela posição do pallet apenas na primeira profundidade.

Produtividade e dimensionamento de frota e pessoal
Por necessitarem piso elevado, a movimentação no piso inferior precisa ser feita obrigatoriamente por empilhadeiras. Neste caso não é possível o uso de paleteiras, o que eventualmente obriga o uso de mais empilhadeiras na frota, ou o uso combinado de empilhadeiras e paleteiras, havendo espera e ineficiência nesta operação.
Pelo fato de ter todas as posições mais altas 30cm, este tempo de deslocamento adicional na subida e na descida precisa ser agregado a todas às movimentações.
Finalmente, por tratarmos de uma comparação, o acionamento do pantógrafo para acessar a segunda posição tem impacto negativo na produtividade global da operação.

Número de endereços de armazenagem e coleta
O uso de empilhadeira pantográfica reduz em 50% o número de endereços em comparação com empilhadeiras articuladas, ou seja, não se aplica a operações com variedade alta de SKU’s ou exigência elevada de controle de FIFO

Pode parecer surpresa, mas quando se trata de soluções pouco usuais, questionar o que parece ser óbvio é o primeiro passo para um projeto com ótimos resultados

ESCRITO POR
Foto do autor Rafael Kessler
Rafael Kessler

Rafael Kessler é engenheiro mecânico e mestre em administração de empresas. Na sua trajetória profissional já trabalhou como analista de custos, almoxarife, engenheiro de produto, líder de produção, gerente de projeto, gerente de qualidade, consultor comercial e desde 2007 atua em diversas áreas da logística, de desenvolvimento de produto, a analista econômico e resolvedor de desafios logísticos.

Já trabalhou nos Estados Unidos e na França, além de inglês e francês também fala alemão e espanhol, habilidades que contribuem para a competência de se colocar no lugar do cliente e entender suas demandas.
Encontrou na Combilift o complemento ideal, por sua cultura de inovação e atitude de desenvolver soluções inéditas em pequenas séries que simultaneamente atendem novos desafios da intralogística global e impulsionam o crescimento da empresa.

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