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Produtividade na intralogística

“A eliminação do desperdício também é a chave para uma otimização bem sucedida antes daautomação. Se você for ineficiente na forma como transporta materiais, por exemplo, entãovocê será igualmente ineficiente quando automatizar esse processo. Muitas vezes, aineficiência é ampliada quando o processo é automatizado.”

Foto do autor Rafael Kessler Rafael Kessler
Tempo de leitura: 06 minutos

Para ter máxima produtividade na intralogística desenhe fluxos coerentes com a geometria da sua carga e da sua operação

“A eliminação do desperdício também é a chave para otimização bem sucedida antes da
automação.
Se você for ineficiente na forma como transporta materiais, provavelmente
repetirá a ineficiência quando automatizar o processo.
Muitas vezes, a ineficiência é ampliada quando o processo é automatizado.”

Quando esta frase é escrita pela empresa que mudou o mundo da manufatura pela qualidade
de seus produtos e pela excelência de seus processos de negócio, é bom prestar atenção.
O pensamento enxuto alerta para a importância da análise e remoção de perdas como um fator
muito importante quando se opta pela automatização de processos.

A intralogística é a mina de ouro a ser explorada nas operações industriais e uma das formas de
obter vantagens competitivas em operações exclusivas de movimentação e armazenagem.
Há uma série de pontos a avaliar na jornada da excelência na produtividade da intralogística,
começando pela carência de dados universais de desempenho para estabelecimento de
benchmarking e de uma literatura abrangente para o planejamento logístico.

Como fabricante de equipamentos de movimentação de materiais e envolvido com a seleção
de equipamentos de armazenagem, percebo a falta de um viés de princípios de manufatura
enxuta na fase de planejamento. Como diz a Manufatura Enxuta, o projeto logístico deve detalhar e analisar os desperdícios, ou perdas:

  1. superprodução
  2. tempo de espera
  3. transporte
  4. excesso de processamento
  5. inventário
  6. movimento
  7. defeitos

Faça um paralelo com operações industriais, que colocam o foco na operação, e que buscam o
movimento unitizado e contínuo no menor espaço possível, preservando a qualidade do
produto.

No mundo perfeito, o estoque é mínimo, as distâncias são mínimas, não há risco de danos ao
produto, estruturas ou pessoas, não há manuseio desnecessário e a velocidade é máxima.
Ao projetar a movimentação e armazenagem de seu produto, você precisa partir da visão deste
mundo perfeito, e fazer concessões apenas por questões de limitações tecnológicas,
investimento e custo.

Verifique com os fabricantes de empilhadeiras, manipuladores, acessórios e soluções
automatizadas o que está disponível para aumentar a capacidade de transporte, a altura de
elevação, a segurança durante a movimentação.

Desenvolva dispositivos de retenção da carga e dispositivos de segurança passivos e ativos.
Desafie seus parceiros e fornecedores para que apresentem suas inovações e novos produtos.
Ao desenvolver um novo projeto, aproxime-se de quem tem expertise em inovar e propor
soluções diferenciadas.

Perceba que é necessário avaliar alternativas que estejam próximas de seu modelo ideal e
avaliar o impacto econômico de cada uma delas.

Produtividade na logística é desenhada no projeto e vai muito além de software de gestão e
ferramentas de controle, uma das chaves é movimentar seu produto de forma inteligente.
Expanda os limites impostos pelos seus equipamentos de movimentação e armazenagem.
O processo logístico ideal é o resultado de melhoria contínua, pense nisso ao planejar sua
próxima operação.

ESCRITO POR
Foto do autor Rafael Kessler
Rafael Kessler

Rafael Kessler é engenheiro mecânico e mestre em administração de empresas. Na sua trajetória profissional já trabalhou como analista de custos, almoxarife, engenheiro de produto, líder de produção, gerente de projeto, gerente de qualidade, consultor comercial e desde 2007 atua em diversas áreas da logística, de desenvolvimento de produto, a analista econômico e resolvedor de desafios logísticos.

Já trabalhou nos Estados Unidos e na França, além de inglês e francês também fala alemão e espanhol, habilidades que contribuem para a competência de se colocar no lugar do cliente e entender suas demandas.
Encontrou na Combilift o complemento ideal, por sua cultura de inovação e atitude de desenvolver soluções inéditas em pequenas séries que simultaneamente atendem novos desafios da intralogística global e impulsionam o crescimento da empresa.

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